quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Bento XVI triste por desconfiarem do seu amigo Gotti Tedeschi


A revista "Sábado" de hoje, reportando-se a uma entrevista do secretário de Bento XVI, diz o que ouvi alguns jornalista mais avisados dizerem: "Que Bento XVI já não tinha mão naquilo". Provavelmente nunca teve. Ele era mais livros e menos política. 

O que disse mesmo o secretário a 23 de outubro:

É verdade que o Papa Ratzinger foi mantido às escuras sobre a expulsão de Gotti Tedeschi do IOR?
 
Eu me lembro bem desse momento. Era o dia 24 de maio. Naquele dia, houve também a prisão do nosso mordomo Paolo Gabriele. Ao contrário do que se pensa, não houve nenhum nexo entre os dois eventos, mas sim apenas uma infeliz coincidência, até mesmo diabólica. Bento XVI, que tinha chamado Gotti para o IOR, para levar adiante a política da transparência, ficou surpreso, muito surpreso pelo ato de desconfiança para com o professor. O papa o estimava e o queria bem, mas, por respeito às competências de quem tinha responsabilidade, ele optou por não intervir naquele momento. Depois da desconfiança, o papa, por motivos de oportunidade, embora nunca tenha recebido Gotti Tedeschi, manteve os contatos com ele de modo adequado e discreto. (Ler a entrevista toda aqui.) 
Como o nome de Ettore Gotti Tedeschi já por este blogue andou várias vezes, fui ver o que escrevi sobre ele. Já não me lembrava e não me imaginava tão informado em 25 de novembro de 2010:

Que as suspeitas tenham surgido após a visita ao Reino Unido, quando Ettore Gotti Tedeschi (...), um homem da confiança do Papa alemão, tem feito um trabalho notável à frente do IOR, leva a pensar no que já tem sido adiantado mais à boca fechada do que às claras: mais uma tentativa para atingir Bento XVI.

(Ler tudo aqui.)

Sem comentários:

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