quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Questões radicais e estúpidas

Rémi Brague

O “nobel” da Teologia, como toda a gente chama ao Prémio Ratzinger (será porque Joseph Ratzinger, enquanto prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé dinamitou diversa investigação teológica? Antes de ele ser eleito Papa, não faltavam ilustres professores da Católica e de outras escolas de teologia que diziam isso mesmo), foi entregue no domingo ao jesuíta norte-americano Brian Daley e ao historiador francês, leigo, Rémi Brague (notícia aqui).

Nunca tinha ouvido falar de nenhum deles. Mas, como quase sempre, depois de os nomes serem conhecidos, reparamos em coisas escritas por estes teólogos.

Hoje mesmo, ao desfolhar um número da “Communio” (a revista cofundada por Ratzinger; e mais uma pergunta que se impõe: já algum teólogo da "Concilium" foi premiado?), o penúltimo, dedicado à “Democracia”, dou com um texto que tem como título “Pode o homem sobreviver à democracia?”, de Rémi Brague. Muito estimulante. Com questões radicais, ainda que ele mesmo escreva que “nada impede que uma questão radical seja também uma pergunta estúpida”. Precisamos delas (hei de voltar a esta revista e a este artigo).

Sem comentários:

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